sexta-feira, 8 de julho de 2016

Diversidade e Beleza Brasileira - Estampas

Olá Pessoal!

Falta muito pouco para a viagem e desta vez, nesta postagem, vamos dividir com vocês as estampas que estamos preparando para apresentar no Festival de Folclore Internacional de Veliko Tarnovo, na Bulgária.


Arrumando os últimos detalhes das nossas indumentárias

Nosso show é dividido por estampas, que são um conjunto de danças e músicas inspiradas no folclore de algum país ou região. Para a Bulgária, levaremos algumas estampas brasileiras como: Coco, Ciranda, Carimbó, Xaxado, Samba e Gaúcho.

Vamos saber um pouco mais sobre elas?

COCO, CIRANDA E CARIMBÓ: Tiveram origem nas praias do Norte e Nordeste brasileiros e são apresentadas juntas.

O Coco é uma dança de roda com influência dos batuques africanos, mas também nota-se marcações dos bailados indígenas (Tupis). É uma dança muito popular, de origem humilde, dos quebradores de coco do Norte e Nordeste do Brasil.

A Ciranda apareceu nas festas folclóricas de Recife. Também é uma dança de roda, com repertório político-musical e instrumental típico obrigatório que acompanha a roda ondulante das cirandeiras e se enlaçam alternadamente.

O Carimbó é uma extraordinária manifestação artística do povo paraense. Teve origem nos índios Tupinambás, mas foi sendo modificada pelos africanos escravizados e se tornou mais vibrante, como uma espécie de variante do batuque africano.

Coco, Ciranda e Carimbó

XAXADO: Tem sua origem diretamente ligada ao Cangaço, em especial ao Lampião e seus companheiros. No início denominava-se Xaxado apenas a música que era usada como fundo para a dança, que era denominada pisada. Atualmente, já se uma o termo Xaxado tanto para a dança quanto para a música. Inicialmente essencialmente masculinos, os grupos não permitiam a entrada de mulheres, até Lampião de apaixonar por Maria Bonita. As mulheres deram um toque diferente ao bando, principalmente no trajar, quando suas roupas passaram a ser bordadas com a mão. 

Xaxado


SAMBA: Gênero musical descendente do "lundu" (canto e dança populares no Brasil no século XVIII), começou como dança de roda, originada na Angola e trazida pelo escravizados, principalmente para a região da Bahia. Com a transferência da mão-de-obra escrava para o vale da Paraíba, no meio no século XIX, o declínio da produção de café e a abolição da escravatura, os negros deslocaram-se em direção à capital do Brasil, Rio de Janeiro. Instalados nos bairros cariocas de Gamboa e Saúde, eles dariam início a divulgação do ritmo africano na Corte. Após a gravação do primeiro samba, em 1917, "Pelo Telefone", de autoria reivindicada por Donga, o samba tomou proporções nacionais e é hoje o ritmo mais difundido e que mais caracteriza o Brasil.


Samba

GAÚCHO: De etimologia desconhecida, a palavra “gaúcho” aparece, pela primeira vez, em documentos do século XVII como sinônimo de homem cavaleiro que habita o pampa sul-riograndense, uruguaio e argentino, hábil no manejo da equitação, que tem gosto por viver livre. Com o estabelecimento das fazendas de gado e a modificação na estrutura de trabalho, o gaúcho alterou totalmente seus hábitos, tornando-se sedentário, participante da vida política e instrumento fundamental da fixação portuguesa no Brasil Meridional. Desta maneira, transformou-se num defensor das fronteiras sulinas do continente brasileiro, empunhando armas para estabelecer os limites de nosso território, sempre que necessário. De Portugal e da Espanha importou e adaptou danças e cantares, dos italianos herdou a “cordeona”, dos alemães as danças de pares enlaçados. Essa miscigenação de raças e culturas proporcionou a criação de um rico folclore, marcado pela virilidade dos sapateios e pela graça e meiguice dos sarandeios.

Gaúcho

Esperamos em breve também encantar os búlgaros com toda nossa diversidade e beleza brasileira!
Tá chegando! #CfiOsGauchosNaBulgaria 

sexta-feira, 1 de julho de 2016

O CFI nos Festivais de Folclore

Olá pessoal!


Na postagem de hoje, contaremos sobre os últimos Festivais de Folclore por onde o CFI passou.



No verão de 1960, fez sua primeira viagem internacional ao Uruguai, intermediada pela prof. Marina, folclorista uruguaia idealizadora do CFI Os Gaúchos.



CFI na sua primeira viagem internacional. No centro, prof. Marina.

Apresentação do CFI no Uruguai em 1960



Desde então, o CFI passou a representar o Brasil nos principais festivais internacionais em países das Américas, Europa e Ásia, como Argentina, Paraguai, Espanha, França, Itália, China, Turquia e México.



Dentre as participações mais recentes, estivemos em 2010 na Expo Shanghai, uma exposição mundial, cujo tema foi "Cidade Melhor, vida melhor." Fomos convidados pela prefeitura de Porto Alegre para representar nossa cidade e nosso país nas atividades da Expo.



Ainda no aeroporto com o mascote da Expo Shanghai

Em frente ao pavilhão do Brasil
No ano de 2012 o CFI foi convidado para participar do XXVI Festival de Danças Folclóricas Golden Karagoz em Bursa, na Turquia. Esse festival é um dos mais importantes da Europa, co-patrocinado pela UNESCO. Para participar, os grupos têm de ser indicados e passar por uma rigorosa seleção, pois tem um formato de competição, com prêmio em dinheiro. E nós fomos selecionados! Participamos com as estampas do Xaxado, um mix de Samba e Frevo, e Gaúcho, para a qual foi feita uma montagem nova só com danças tradicionais do folclore gaúcho.




 Xaxado na praça!


CFI em frente à Basílica de Santa Sofía, em Instambul, após o festival.

E assim, fomos um dos grupos finalistas da competição! Na primeira noite da final ficamos empatados com o grupo da Bulgária em primeiro lugar, mas na segunda noite, acabamos caindo na colocação. Ainda assim ficamos muito felizes, foi uma grande vitória para o grupo, já que delegações de mais de 20 países participavam da competição!


Encerramento do XXVI Golden Karagoz

Em 2013 o CFI embarcou para a Ilhas Canárias, Espanha, para participar de dois festivais. Primeiro, no Festival Internacional De Folclore na cidade de Ingenio. Depois, no Festival Nacional de Folclore da Ilha Gran Canaria, na cidade de Santa María de Guia. A participação nestes festivais foi possível graças a intermediação da Tatiana Grivicich, ex-integrante do conjunto que mora nas Ilhas Canárias.



Apresentação em Ingenio

Na concentração antes de um desfile.



Ano passado, em 2015, fomos para o México. Participamos do Festival de Folclore Internacional de Zacatecas. Nessa viagem, ainda tivemos a oportunidade de assistir um espetáculo e visitar a escola do Ballet Folklorico de México de Amália Hernandez, uma referência mundial na área do folclore e na formação de bailarinos, uma experiência incrível!!

No ponto mais alto da cidade de Zacatecas

Em frente ao Teatro Fernando Calderón. O samba fez o maior sucesso!

CFI Os Gaúchos posando para a foto oficial de delegações.



E em breve, embarcaremos para mais um Festival, o Festival de Folclore Internacional de Veliko Tarnovo, Bulgária. Esperamos com muita expectativa esta mais nova experiência!




Até a próxima!